Era um muro... Na verdade, pra mim era um labirinto, não sei ao certo!
Eu só conseguia ouvir os sussurros que saiam de lá de dentro, trazidos pelo vento...
Até hoje não sei ao certo o que tinha lá dentro... Tropecei na minha covardia e fiquei do lado de fora, apenas usando a minha imaginação, tentando viver o que não podia o que não me pertencia, o que não me cabia pela minha falta de atitude...
Tudo isso hoje se mistura a varias coisas que eu não sei explicar...
Um monte de palavras que me torturam e me angustiam de tal maneira que não consigo, nem de longe, esboçar qualquer tipo de reação perante a vida.
Quero tudo, quero todos, e sempre acabo perdida no meio dos meus pensamentos insanos... Caída no meio de tantos devaneios... Contradições que embriagam meu ser, e por mais que eu tente, eles não se dissolvem da minha essência tosca e confusa...
Tudo que eu faço ao fim só me resta um choro calado de quem espera por algo, por alguém que consiga me explicar o que acontece comigo, mas nada de explicações chulas e simplistas... Não mereço ser engambelada com historias clichês e cheia de caminhos tortuosos, que só servem para confundir mais ainda a minha cabeça e me afastar do meu verdadeiro sentido.
Sinto-me ridícula por ser assim, e até acho graça das coisas que escrevo, pelo simples fato de pensar que eu realmente sei de alguma coisa, e me iludir que sou grande diante da minha própria existência.
A vida pra mim, são pequenos detalhes, que eu vivo fazendo uma tremendo esforço para não se apegar a eles... O pior é que não sei ser diferente, e no fim percebo que essa é a minha sina, de carregar o fato de ser eu mesma.
sábado, 26 de janeiro de 2008
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