O vento soprou o meu cabelo
E levou consigo minha ilusão de felicidade....
A noite já caia, e minha vontade era só andar...
Andar para algum lugar que me faça bem!
De repente olhei para os postes,
Que começavam a se acender,
Foi quando notei que a luminosidade dos postes se expandia...
Expandia-se como tinta no papel molhado.
A luz só se espalhava por causa de uma lagrima que já é costumeira...
Ela sempre tenta cair quando o sol se vai...
Por uma fração de segundos eu me perguntei:
-O que eu estou fazendo aqui?
-Será que não permitir que essa lagrima caia é questão de coragem?
Um nó se formou na minha garganta...
Era um bolo de palavras e sensações que pareciam feridas antigas...
Aquelas que por mais que pareçam cicatrizadas, sempre vai ser um local mais sensível, sujeito a abrir com mais facilidade.
O meu jeito ainda não me permite fazer nada que não seja engoli-lo...!
...Eu nunca sei como terminar o que escrevo, mas dessa vez vou encarar isso como um ponto de partida...
O meu ponto de partida para algum lugar...
Algum lugar que a minha posição defensiva não seja necessária para a minha sobrevivência!
domingo, 14 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário