sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Diante da minha "iris"

Quando o Sol
Abaixou
Num dia tão monótono,
A paixão
Me deixou
Atônito.

Me tirou
Da rotina,
E num momento único,
Alterou
Meu destino
De súbito.

Aí,
Saí do vale do meu tormento,
E fui
Cair no lago do teu amor;
Ali,
Aliviei todo o meu sofrimento,
E ui,
Me vi gemendo de prazer que nem de dor.

Enfim, lancei
De mim um grito;
E em ti, fui um
Com o infinito.

E no céu
Do meu eu,
No íntimo, no âmago,
Acendeu
Um límpido
Relâmpago.

No ápice,
Em átimos
Que pareceram séculos,
Eu me banhei
E me lavei
Em sexo e luz.

Então,
Além do monte, além do horizonte,
Oh sim,
Além do mundo, além da razão,
Oh não,
Bebi do poço sem fundo, da fonte
Sem fim,
O poço do desejo, a fonte da paixão.

Enfim, lancei
De mim um grito;
E em ti, fui um
Com o infinito.

Um comentário:

Unknown disse...

Seus poemas retratam a mais pura e sincera declaração p um ser oculto e, que de alguma forma ao relatar em um de seus textos que em seus relacionamentos ambos tem uma vida normal de certa forma e que vc preza de alguma maneira a sua Liberdade, mais amar naum significa deixar de ser livre, amar trata sobre o compartilhamento de saberes de todas a coisas que nós seres humanos temos e tivemos em todo um percurso de vida!

Enfim, creio eu que vc des eja viver algo intenso, mais algo corrompe!

No entanto, gostar ia de ressaltar.. que eres uma grande Poetisa!


Bjux enormes p vc e sucesso!


Nanda Pietra!